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Inquérito que apura intoxicação de comunidade por agrotóxico lançado de avião no Maranhão é prorrogado

Mais de três meses após uma comunidade ser sido atingida pelo despejo irregular de agrotóxicos por meio de aviões na zona rural do município de Buriti, o Ministério Público do Maranhão (MP-MA) e a Polícia Civil ainda não concluíram o inquérito que investiga o caso. Ao menos nove pessoas que vivem nos povoados Carranca e Araçá teriam sofrido lesões devido a intoxicação.

Ao G1, o Ministério Público informou que as investigações do caso foram prorrogadas por mais 90 dias, a pedido da Delegacia Regional de Buriti, que investiga o caso, devido ao resultado de uma perícia feita e que ainda não havia sido concluída. O pedido foi acatado em 10 de junho pelo juiz Galtieri Mendes Arruda, titular da comarca de Buriti.

O produtor de soja, Gabriel Introvini, foi apontado, na época, como responsável por contratar voos agrícolas no período em que o caso foi notificado. De acordo com o Ministério Público, ele alegou que no dia do fato o lançamento estava sendo feito na Fazenda Europa, de propriedade de outro produtor, identificado como Sérgio Strobel.

Segundo o MP, Gabriel Introvini negou que tenha aplicado agrotóxico na lavoura nos dias em que as comunidades foram atingidas. Entretanto, disse ter usado um avião para outras atividades. Ele não tinha licença para realizar atividades pulverização com uso de aeronaves.

No processo que analisa o caso, Sérgio Strobel e André Introvini, filho de Gabriel Introvini, aparecem sendo investigados pelos crimes contra o Meio Ambiente e o Patrimônio Genético, da Poluição e de Agrotóxicos.

Também ao G1, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema), afirmou que o processo de apuração de infração ambiental está em análise, pois foi contestado pela defesa. A secretaria diz que as licenças dos produtores foram suspensas até a regularização da atividade até que a defesa administrativa seja analisada.

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o Ministério Público informou que as investigações do caso foram prorrogadas por mais 90 dias, a pedido da Delegacia Regional de Buriti, devido ao resultado de uma perícia feita e que ainda não havia sido concluída. #OMaranhaoSeInformaAqui

Com informações do G1/MA

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