Coluna socialColunasDestaques

População deve fiscalizar origem da carne bovina que chaga aos açougues de Balsas

Queda no número de abates em matadouro de Balsas leva autoridades a suspeitar da existência de furto de gado e matadouros clandestinos.

A suspeita foi levantada por autoridades durante uma vistoria realizada no matadouro municipal de Balsas nesta sexta-feira (22) com a participação de uma comissão de vereadores e fiscais da Aged.

Ação solicitada pelo Ministério Público Estadual (MPE) para inspecionar os matadouros públicos municipais de Balsas, Nova Colinas, Carolina e Alto Parnaíba.

Segundo Carlos Alberto Coelho dos Santos, diretor do Matadouro Municipal de Balsas, foi contatada uma queda no número de abates realizados que atualmente tem média de 50 animais abatidos por dia. Essa queda levanta suspeita da existência de abatedouros clandestinos abastecendo casas de carne e açougue na cidade. O Matadouro de Balsas não abre e não entrega carnes aos sábados, domingos e feriados.

Carne com carimbo do matadouro, certificada e segura para o consumo (Foto Emanuel Lemos)

“Pedimos a própria população que fiscalize e se chegar carne em açougue, ou casa carne nos dias em que o matadouro não é aberto, pode ser carne de matadouro clandestino. Essa carne pode ser de animais doentes, contaminados que vai colocar em risco a saúde e até a vida das pessoas que consumirem”. Sobre o trabalho do matadouro municipal ressaltou: “toda a carne que entregamos nos açougues é acompanhada de uma guia de entrega facilitando a fiscalização para a vigilância sanitária que ao chegar a um açougue ou casa de carne basta pedir a guia da carne e conferir com a quantidade de carne exposta. Por exemplo: se confere quantas bandas de boi o açougue recebeu nos últimos dias e a quantidade de carne que dispõem em exposição e nos frízeres. Ele não pode ter carne a mais do que recebeu”, finalizou.

Segundo o fiscal Estadual Agropecuário, Karlos Yuri Fernandes Pedrosa a Aged atua fiscalizando o trânsito de animais, porém não é sua competência fiscalizar os açougues que compete a vigilância sanitária. “Fiscalizamos de perto a emissão de Guia de Trânsito Animal (GTA), que certifica a origem dos animais. Monitoramos esse trânsito para evitar o transporte clandestino e até de animais furtados e/ou roubados para que a carne chegue com qualidade a mesa do consumidor”.

O vice-presidente da Câmara Municipal, vereador Sgto. Lusivaldo Lira destacou que a carne consumida em Balsas é oriunda dos municípios de Riachão, São Pedro dos Crentes, Feira Nova, Nova Colinas, Fortaleza dos Nogueiras e Balsas. “São animais que são transportados e os que chegam ao matadouro municipal são legalizados, porém temos que evitar consumir carne de matadouros clandestinos. E a população é importante nessa fiscalização”.

vereador Moisés Coelho durante inspeção ao matadouro municipal – foto: Emanuel Lemos)

O presidente da Câmara Municipal, vereador Moisés Coelho tranquilizou a população.  “Com relação a qualidade da carne que sai do matadouro municipal a sociedade pode ficar tranquila. Aqui é tudo inspecionado, fiscalizado. Existe segurança. Agora precisamos ter olhos abertos quanto a carne de matadouros clandestinos, a população pode fiscalizar, denunciar para coibir esses abusos e também evitar problemas de saúde caso venha a consumir uma carne de um animal doente ou até mesmo contaminada”.

O Maranhão se informa aqui

Aged e Vereadores realizam vistoria ao matadouro municipal de Balsas

Com trabalho de gestor reconhecido, Deputado Márcio Honaiser assume a SEDES

 

Deixe seu comentário

Artigos relacionados

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo