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Forças nacionais começam atuar contra onda de violência no Ceará

Os ataques estariam sendo cometidos por narcotraficantes.

Forças federais de segurança começaram a chegar ao Ceará e devem iniciar a atuação neste sábado (05). Cerca de 70 integrantes da Força Nacional que estavam no Rio Grande do Norte e 30 em Sergipe já estão na capital cearense, informou o secretário nacional de Segurança Pública, Guilherme Teophilo.

Cerca de 60 policiais que integram a Força Nacional e outros 20 agentes da Polícia Federal saíram de Brasília, na tarde desta sexta-feira (4). Eles portam fuzis e utilizam mochilas com equipamentos táticos. O policiamento ostensivo será feito pela Força Nacional atuando nas ruas de diversas cidades da região metropolitana da capital. As investigações são conduzidas pela PF. A ação foi autorizado pelo ministro da Justiça, Sergio Moro, por um período inicial de 30 dias.

Ataques

Desde o ano passado, ataques semelhantes estão ocorrendo no entorno de Fortaleza. Mas a partir de quarta-feira (2), os ataques se intensificaram na capital Fortaleza e interior do estado. Segundo informações divulgado pela Secretaria de Segurança Pública, foram registrados incêndios, crimes e episódios de depredação de estruturas públicas em diversos bairros de Fortaleza. Também foram identificados ataques com veículos em três cidades da região metropolitana (Guaiuba, Pindoterama e Horizonte).

No interior, as forças de segurança foram informadas de crime contra estruturas públicas em nove cidades: Pacatuba, Acaraú, Aracoiaba, Jaguaruana, Morada Nova, Morrinhos, Massapê, Piquet Carneiro e Tianguá. Entre as ocorrências foram registrados ataques contra agências bancárias, prédios públicos e veículos.

De acordo com o governo do estado, até o momento, 45 pessoas foram presas ou apreendidas por participação nos atos. Hoje, após reunião entre órgãos do Executivo e de outros poderes, como o Ministério Público Estadual, a administração anunciou medidas de reação à ofensiva, como a nomeação de 220 agentes penitenciários e de 373 policiais do último concurso realizado.

Em entrevista à Agência Brasil, o defensor público Carlos Castelo Branco disse que as causas da ofensiva precisam ser apuradas, mas lembrou que os ataques começaram após o novo secretário estadual de administração penitenciária, Luís Mauro de Albuquerque, ter anunciado endurecimento contra presos e ter dito não reconhecer facções criminosas.

Na entrevista coletiva hoje, o secretário nacional de Segurança Pública não foi assertivo sobre as causas, mas apontou relação com a disputa entre grupos criminosos.

“Para quem trabalha com segurança pública, só tem mais violência ou aumento da taxa de homicídio onde tem uma disputa entre as facções no território. Como no estado do Ceará nós temos Comando Vermelho, PCC [Primeiro Comando da Capital], GDE [Guardiões do Estado], Família do Norte e tantas outras, há ainda uma disputa muito grande por territórios. E é isso o que eles fazem”, disse.

Bolsonaro

No Twitter, o presidente Bolsonaro comentou sobre a ida das forças federais para o Ceará. “Apesar do Governo do estado do Ceará ser do PT e realizar forte oposição a nós, jamais abandonaríamos o povo cearense neste momento de caos”, disse em post na rede social.

O Maranhão se informa aqui

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