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PF apura responsabilidades pela queda da ponte sobre o Rio Tocantins em Estreito/MA

A Polícia Federal iniciou investigações para apurar as responsabilidades relacionadas à queda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, localizada sobre o rio Tocantins, a qual conecta os estados do Maranhão e Tocantins. O acidente ocorreu no final da tarde do último domingo (22/12), quando diversos veículos, incluindo caminhões-tanque carregados com ácido sulfúrico e defensivos agrícolas, caíram no rio.

As diligências preliminares serão conduzidas pelas Superintendências Regionais da Polícia Federal no Maranhão (SR/PF/MA) e no Tocantins (SR/PF/TO). Além disso, um procedimento de investigação precedente foi instaurado e policiais federais já foram deslocados para coletar dados e evidências sobre o caso. As equipes também irão avaliar a multidisciplinariedade das perícias necessárias e identificar demandas de equipamentos técnicos para aprofundar as investigações.

Para reforçar os trabalhos periciais, uma equipe composta por cinco peritos do Instituto Nacional de Criminalística (INC/DITEC), sendo dois engenheiros civis, dois especialistas em local de crime e um especialista em meio ambiente, será deslocada ainda nesta terça-feira (24/12) para a Delegacia de Polícia Federal em Imperatriz.

A Polícia Federal destaca a importância de apurar as causas do acidente e os danos ambientais decorrentes, assegurando a responsabilidade dos envolvidos e contribuindo para a segurança e proteção da população e do meio ambiente.

Dnit apontou problemas

Como mostrado pelo colunista do Metrópoles Tácio Lorran, a ponte já apresentava “vibrações excessivas” em janeiro de 2020, segundo documento do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). A estrutura ligava os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA).

Além disso, o Dnit viu danos no balanço lateral da ponte e irregularidades na geometria das lâminas – os pilares achatados que sustentavam a estrutura estavam tortos, e era possível ver a olho nu. Também expôs que as armaduras (ferragens) se encontravam expostas e corroídas. Haviam fissuras em todos os pilares.

“As condições atuais da OEA [Obra de Arte Especial] merecem atenção, pois verifica-se vibrações excessivas e desgaste visual de suas estruturas e do seu pavimento”, diz o termo de referência, que é tem respaldo em um memorial de 2020.

O Maranhão se informa aqui – Governo anuncia R$ 150 milhões para reconstrução da ponte em Estreito que liga o Maranhão ao Tocantins

São alvos da investigação, as causas do acidente e os danos ambientais decorrentes, assegurando a responsabilização dos envolvidos. #OMaranhaoSeInformaAqui

Com informações da SECOM – Governo Federal

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