A Polícia Rodoviária Federal reforçou a fiscalização das estradas com uma tecnologia que permite ver infrações que, antes, ninguém via.
A tecnologia aumentou a vigilância. O olho humano agora tem o auxílio de equipamentos que enxergam cada vez mais longe e em lugares onde os policiais não conseguiriam estar – como dentro do carro de um motorista, para ver que ele estava trafegando sem cinto de segurança, ou na boleia de um caminhão, para flagrar mais um condutor sem cinto. As imagens foram feitas com câmeras que têm inteligência artificial na BR-324, que liga o Maranhão a Salvador.
“O sistema detectou e o policial em tempo real verificou a imagem e constatou que realmente ele estava sem o cinto de segurança. Aqui, ó, pode verificar aqui. A maioria das infrações detectadas são justamente o uso e manuseio de aparelho celular e também a falta do cinto de segurança aqui na rodovia 324”, diz Luiz Carlos Carneiro, chefe da delegacia da PRF em Simões Filho – BA.
Em 2024, a polícia passou a contar também com drones nas estradas. Os equipamentos já estão em uso em todos os estados do Brasil.
“Às vezes, o motorista comete a infração quando ele não está vendo a polícia. Mas ele pensa que não está sendo observado, que não está sendo fiscalizado, mas a polícia está, através dessas tecnologias, conseguindo observar e fazer a fiscalização e aplicando as medidas cabíveis”, afirma José Hélio Macedo, chefe do núcleo de Comunicação Social da PRF – RJ.
Os drones da PRF voam a uma distância de até 5 km. Um policial fica responsável por operar o equipamento sobrevoando as estradas.
A má conduta de motoristas e a fiscalização mais tecnológica ajudam a explicar o aumento no número de multas no país. O ano ainda não acabou e 2024 já tem 71% mais autuações do que 2023.
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A má conduta de motoristas e a fiscalização mais tecnológica ajudam a explicar o aumento no número de multas no Brasil. O ano ainda não acabou e 2024 já tem 71% a mais autuações do que 2023. #OMaranhaoSeInformaAqui
Fonte: G1