O governo anunciou o lançamento do “FGTS Futuro”, uma nova modalidade que utilizará depósitos previstos no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para compor renda e diminuir mensalidades do financiamento imobiliário.
Inicialmente destinado a famílias com renda de até R$ 2.640, o “FGTS Futuro” permitirá que os trabalhadores possam comprometer parte do depósito mensal feito pelos empregadores em sua conta vinculada do FGTS para complementar a renda na hora de demonstrar capacidade de pagamento e tomar o financiamento habitacional.
Essa nova medida deve facilitar o acesso à casa própria, permitindo que os trabalhadores possam optar por um imóvel mais caro, pagando uma prestação menor. Por exemplo, um trabalhador que ganha R$ 2 mil mensais e atualmente compromete 25% de sua renda com uma prestação de até R$ 500, poderia assumir uma prestação de R$ 660, com a diferença sendo coberta automaticamente pela Caixa Econômica Federal, agente operador do FGTS.
No entanto, é importante destacar que há riscos associados a essa nova modalidade. Em caso de demissão sem justa causa, o valor da prestação a ser paga pelo mutuário aumentará, já que ele terá que arcar com o valor total da prestação, sem a contribuição do FGTS. Além disso, em situação de inadimplência, o mutuário corre o risco de perder o imóvel para a instituição financeira.
O “FGTS Futuro” representa mais uma tentativa de ampliar o acesso à habitação popular. O governo espera aprovar os detalhes da nova regra no Conselho Curador do FGTS em março, o que poderá beneficiar milhares de famílias brasileiras na realização do sonho da casa própria.
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Essa nova medida deve facilitar o acesso à casa própria, permitindo que os trabalhadores possam optar por um imóvel mais caro, pagando uma prestação menor. #OMaranhaoSeInformaAqui
