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Brasil pode ter casos da ameba comedora de cérebros, alerta pesquisadora

Nesta sexta-feira, 11, a doutora em Microbiologia Agrícola e do Ambiente pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a parasitologista, Denise Leal dos Santos, fez um alerta sobre a existência de amebas comedoras de cérebro no Brasil.

Apesar das mortes serem resguardadas comumente em outros países, alguns casos que ainda não foram notificados ao Ministério da Saúde podem estar acontecendo no Brasil.

A parasitologista considera o alerta importante para que os brasileiros sejam conscientizados sobre os perigos da ameba, conhecida no meio científico como Naegleria fowleri, e também suas formas de contaminação, que em mais de 90% dos casos costumam ser fatais.

CARACTERÍSTICAS DA AMEBA
Naegleria fowleri costuma viver no solo, e sua incidência ocorre em água doce, como rios, lagos, fontes termais, ou mesmo torneiras. Ao ter contato com o rosto humano, ela invade o corpo do hospedeiro por meio do nariz e viaja até o cérebro, onde destrói o tecido do órgão em até sete dias após o início dos sintomas, causando uma meningoencefalite amebiana primária (MAP).

A taxa de mortalidade é altíssima, chegando a 97,4%, de acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC). Não há tratamento ou vacina para a doença, sendo utilizadas somente medicações antiparasitárias que não têm se mostrado muito eficazes.

Ela é agressiva por causa da sua velocidade. Ela emite flagelos que facilitam o deslocamento, então ao entrar nas fossas nasais de forma muito rápida, ela ultrapassa a barreira hematoencefálica e se instala no cérebro causando a meningite. A pessoa começa a ter sintomas e dentro de sete dias vai a óbito, acrescenta Denise.

Apesar de letal, os casos são raros e estão espalhados por diversos países do mundo. A principal nação que monitora o patógeno são os Estados Unidos que, desde 2018 tem registrado, em média, cerca de três mortes por ano.

Para Denise, os casos podem aumentar devido ao aquecimento do planeta, já que estudos científicos apontam que o parasita tende a se proliferar mais em temperaturas mais altas, conseguindo tolerar águas de até 50 graus.

A parasitologista alerta que a ameba acomete não somente pessoas imunocomprometidas, mas também as saudáveis. Os sintomas costumam aparecer de 1 a 12 dias após a infecção, se manifestando na forma de febre, dor de cabeça, náuseas, vômitos, fotofobia, convulsões e até mesmo o coma.

São pessoas que simplesmente foram tomar um banho no lago e acabam morrendo lamenta Denise.

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Naegleria fowleri vive no solo, e sua incidência ocorre em água doce: rios, lagos, fontes e até torneiras. Ao ter contato com o rosto humano, ela invade o corpo do hospedeiro por meio do nariz e viaja até o cérebro, #OMaranhaoSeInformaAqui

Com informações de Pleno News

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