A Polícia Civil do Maranhão concluiu o inquérito policial que tinha como objetivo a apuração da morte de FRANCISCO DE SOUSA, de 58 anos de idade, mais conhecido como CHICO MAGO, morador do Povoado Lagoa, zona rural do Município de Tasso Fragoso, cujo corpo foi encontrado completamente carbonizado no interior de uma casa abandonada, na manhã de 23 de julho.
Polícia encontra corpo de motorista de van carbonizado dentro de uma casa abandonada
Tão logo tomou conhecimento do fato, a Polícia Civil providenciou o encaminhamento do corpo ao Instituto Médico Legal de Imperatriz e iniciou as investigações, inclusive, com o deslocamento de uma equipe até o Povoado Lagoa, onde diversas diligências foram empreendidas até que os policiais chegassem à conclusão de que se tratou de morte violenta.
As investigações apontaram que, na noite do dia 22 de julho, FRANCISCO esteve num bar daquela localidade e foi visto saindo sozinho em direção à casa onde foi encontrado morto na manhã seguinte. Todas as pessoas que estiveram no bar foram ouvidas e algumas foram acareadas, chegando-se a alguns suspeitos.
Depois de negar a autoria do fato, um homem de 19 anos de idade, foi acareado e reinquirido, quando então, confrontado com os elementos angariados pela polícia, acabou confessando o crime e entregando a faca usada para a prática do homicídio.
Segundo o autor, a motivação do crime foi o fato de ter sido estuprado por CHICO MAGO, quando tinha 11 anos de idade, época em que CHICO fazia o transporte de estudantes da zona rural e se hospedava na casa de do seu algoz aproveitando-se da confiança da família para estuprar a criança durante a noite, enquanto os moradores da casa dormiam.
Ainda segundo o acusado, na noite do dia 22 de julho, enquanto estava no bar, CHICO mandou recados dizendo que queria ficar com ele, então, decidido a matar CHICO, o acusado marcou de encontrá-lo numa casa abandonada, onde o matou com um golpe de faca e depois ateou fogo no corpo e em toda a casa, voltando depois para o bar como se nada tivesse acontecido.
Em razão de tais fatos, D. S. M. foi indiciado por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e à traição e também por destruição de cadáver, crimes cujas penas somadas podem chegar a 33 anos.
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O jovem de 19 confessou autoria do crime e justificou contando a polícia que foi estuprado pela vítima, um motorista de van quando tinha 11 anos. #OMaranhaoSeInformaAqui
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