Restabelecendo a verdade pura e simples dos fatos, o modelo de governo implantado pelas gestões municipais nos últimos 15 anos na terceira maior cidade do Maranhão descamba para uma paisagem corriqueira e humilhante: milhares de ribamarenses desempregados, buscam emprego e oportunidades em São Luís e em cidades vizinhas a Balneária.
Muitos dos ribamarenses que na cidade ficaram permanecem sob o julgo da informalidade. Outra parte foi cooptada pela criminalidade e nela caiu de cabeça. Essa paisagem se arrasta há exatos 15 anos. De lá para cá as poucas, risíveis e paliativas ações da gestão municipal revelaram o espírito de descompromisso com a população local neste e outros particulares.
Desemprego de ponta a ponta
Hoje, composto por mais de 200 mil ribamarenses, o tecido social da Balneária se esticou em regiões populosas, mas abandonadas. O ribamarense está entregue à própria sorte e a administração municipal jactância-se de ações rotineiras como se estas representassem grandes feitos. O cenário é dos piores: centenas de adolescentes roubando, assaltando, matando, sendo mortos pelo vasto perímetro dia e noite. Uma avalanche de descaso impiedosa.
Mas há alguns dias, reagindo ao engodo administrativo implantado, munícipes das Vilas e Sede, usando suas redes sociais, deram brado de alerta. Muitos deles pretendem ir às ruas em manifestações organizadas em coro em 2019. O ano posterior começou quente: há pelo menos 7 pré-candidatos a Prefeito contra o projeto continuísta do grupo que está e embalam classe política, líderes comunitários e populares no gogó há quase duas décadas.
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Por Fernando Atallaia – repórter de cidades da agência baluarte, editado por Diário Sul Maranhense.