Ciência Redescobre os Benefícios do Chocolate no Controle do Diabetes Tipo 2
Para os maias, o cacau era muito mais do que um alimento. Usado como moeda e reverenciado por suas propriedades medicinais, ele simbolizava valor e poder de cura. Séculos depois, a ciência moderna explora o que os antigos já pareciam saber: o cacau contém compostos bioativos, chamados flavonoides, que estão associados a benefícios para a saúde cardiovascular, a sensibilidade à insulina e até a função cognitiva. É um retorno ao conhecimento ancestral, agora respaldado pela ciência.
Descobertas científicas recentes apontam benefícios dos compostos bioativos do cacau, especialmente no contexto do diabetes tipo 2. Um estudo publicado no British Journal of Nutrition revelou que os flavonoides do cacau, quando consumidos em doses de 500 mg diárias, podem melhorar a sensibilidade à insulina — fator crucial para a prevenção do diabetes tipo 2. Esses mesmos flavonoides ainda demonstram potencial para preservar a função cognitiva em mulheres com sobrepeso, ao melhorar o fluxo sanguíneo para o cérebro. Consumir flavonoides apenas por meio do chocolate exigiria várias barras diárias, o que aumentaria o consumo de açúcar e calorias, comprometendo os benefícios. Assim, recomenda-se incluir duas a três porções diárias de frutas e vegetais ricos nesses compostos, como frutas vermelhas (antocianinas), maçãs (quercetina), frutas cítricas (flavanonas), cenoura, couve, pimentão e cebola roxa”, enfatiza Ricardo Di Lazzaro – responsável pela vertical de genética pessoal da Dasa Genômica e cofundador da Genera,
Esses avanços nas pesquisas sobre o cacau complementam os progressos no campo dos testes genéticos, que agora oferecem uma maneira de identificar predisposições para condições como o diabetes tipo 2. Essa combinação abre portas para estratégias preventivas mais personalizadas, nas quais a genética orienta escolhas alimentares adaptadas a cada pessoa. Ricardo Di Lazzaro, destaca essa importância: “Compreender nossa genética nos permite fazer escolhas mais informadas. No caso do cacau, podemos aprender não apenas como os genes influenciam as preferências alimentares, mas como otimizar o consumo com base nas sensibilidades pessoais.”
Inspirado nessa conexão entre a genética e nossos hábitos alimentares, o Painel Chocolate da Genera revela como o DNA influencia a relação de cada pessoa com o chocolate. Ele oferece insights valiosos para que o consumo de chocolate se torne uma escolha mais equilibrada e consciente, considerando as predisposições genéticas individuais.
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Esses avanços nas pesquisas sobre o cacau complementam os progressos no campo dos testes genéticos, que agora oferecem uma maneira de identificar predisposições para condições como o diabetes tipo 2. #OMaranhaoSeInformaAqui