Por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS), do Ministério da Saúde, a BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo e o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) executam o projeto Planificação da Atenção à Saúde, uma iniciativa que oferece apoio a 283 cidades de Goiás, Maranhão, Roraima, Rio Grande do Sul e Distrito Federal para fortalecer as atenções Primária (APS), Ambulatorial Especializada (AAE) e Hospitalar em âmbito municipal e estadual. Ao todo, são contempladas 32 regiões de saúde, envolvendo 2.675 profissionais de gestão, assistência e administração.
Trata-se de uma metodologia de excelência que, além de organizar as Unidades Básicas de Saúde (UBS) no que é comum a todas (como recepção, mecanismos administrativos, salas de vacina, atendimento de pessoas com quadros agudos etc.), tem por finalidade organizar a Atenção Primária de Sáude – APS no que tange o melhor atendimento a pacientes com condições crônicas, como hipertensão, diabetes e todos os eventos que aparecem na terceira idade, incluindo a gestação e crianças de até dois anos de vida.
De acordo com Tânia Di Giacomo do Lado, coordenadora do projeto pela BP, a Planificação propõe que a territorialização e o cadastro da população das Equipes de Saúde da Família e UBS identifiquem pessoas com estas condições e façam uma estratificação de risco para saber quem apenas precisa de apoio ou dicas de vida mais saudável; quem necessita de avaliação ou acompanhamento na UBS; e quais são as que têm quadros mais complexos e demandam direcionamento para especialistas.
A partir do diagnóstico situacional de cada unidade participante, são realizadas tutorias a cada 45 dias com especialistas do PROADI-SUS, com o objetivo de apoiar os gestores na elaboração de protocolos e notas técnicas de acordo com a particularidade de cada região.
“O objetivo é que os municípios identifiquem seus pontos fracos e possam se fortalecer por meio do nosso apoio, impactando diretamente, inclusive, na evolução de horários agendados, processos de organização, até mesmo mudanças estruturais e outros procedimentos. Ao fazer, de fato, a estratificação de risco, ver quem fica na APS, dividir casos mais graves com a Atenção Especializada e fazer isso chegar à Atenção Hospitalar, é possível facilitar de forma substancial a vida das pessoas que precisam de cuidados dentro do SUS, impedindo que aquele paciente fique perdido dentro do sistema. Por isso a APS é a ordenadora: uma vez que o paciente é identificado, é responsabilidade da gestão abrir os caminhos para ele dentro do sistema”, afirma.
Maria José de Oliveira Evangelista, assessora técnica do Conass e coordenadora do projeto de Planificação da Atenção à Saúde, afirma que o processo de planificação é realizado há mais de duas décadas pelo CONASS em diferentes regiões do Brasil. Com o avanço desta atuação, o Conselho identificou a necessidade de consolidar a iniciativa em regiões contempladas anteriormente, buscando expandir os resultados obtidos. Desde a implantação, foram beneficiadas 32 regiões de saúde, 283 em municípios e 05 estados.
“A Planificação da Atenção à Saúde é um instrumento potente de organização da rede de atenção à saúde, por linhas de cuidado, atuando principalmente nos processos de trabalho das equipes e integração da APS com os outros níveis de atenção, como a atenção ambulatorial especializada. O impacto desse projeto na vida das pessoas é enorme, pois o modelo de atenção utilizado está centrado na necessidade de saúde delas, que são permanentemente acompanhadas e monitoradas pela APS”, afirma Maria José.
O projeto Planificação da Atenção à Saúde está em execução desde setembro de 2022, tendo realizado mais de 100 oficinas até então. Dos 283 municípios apoiados pela BP, 14 regiões de saúde são referentes a novos participantes e 18 regiões de saúde passam por repactuação após apoio do CONASS.
Sobre o PROADI-SUS
O Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde, PROADI-SUS, foi criado em 2009 com o propósito de apoiar e aprimorar o SUS por meio de projetos de capacitação de recursos humanos, pesquisa, avaliação e incorporação de tecnologias, gestão e assistência especializada demandados pelo Ministério da Saúde. Hoje, o programa reúne seis hospitais sem fins lucrativos que são referência em qualidade médico-assistencial e gestão: Hospital Alemão Oswaldo Cruz, BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, HCor, Hospital Israelita Albert Einstein, Hospital Moinhos de Vento e Hospital Sírio-Libanês. Os recursos do PROADI-SUS advém da imunidade fiscal dos hospitais participantes. Os projetos levam à população a expertise dos hospitais em iniciativas que atendem necessidades do SUS. Entre os principais benefícios do PROADI-SUS, destacam-se a redução de filas de espera; qualificação de profissionais; pesquisas do interesse da saúde pública para necessidades atuais da população brasileira; gestão do cuidado apoiada por inteligência artificial e melhoria da gestão de hospitais públicos e filantrópicos em todo o Brasil. Para mais informações sobre o Programa e projetos vigentes no atual triênio, acesse o portal PROADI-SUS.
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A finalidade de organizar a APS, melhorar atendimento a pacientes com condições crônicas, como hipertensão, diabetes e eventos da terceira idade, além de gestação e crianças de até dois anos de vida. #OMaranhaoSeInformaAqui
Fonte: PRESS MANAGER