Chuvas de março ajudam no desenvolvimento da safrinha e custo de produção aumenta no Maranhão
As chuvas de março ajudaram os agricultores que plantaram a safrinha de milho no sul do Maranhão. Apesar do desenvolvimento do plantio, o custo de produção aumentou e o preço do grão está em queda. A situação foi destaque no Mirante Rural deste domingo (2).
A maioria dos agricultores já conseguiu concluir a colheita da soja. Nas áreas onde a safrinha de milho foi semeada, sobre a palhada da soja, as lavouras estão se desenvolvendo bem.
Os agricultores anteciparam a colheita da soja e plantando a safrinha de milho logo em seguida. A expectativa, daqui para frente, é que o clima continue ajudando.
O agricultor Dário Bolzan plantou 1,6 mil hectares de safrinha no município de Sambaíba, cidade a 746 km de São Luís. A expectativa é que a colheita seja um sucesso.
“A gente tem uma boa expectativa, porque vem chovendo bem né, mas tem que chover até metade do mês de abril, para gente conseguir uma produção da safrinha. Antigamente a gente não tinha tecnologia, demorava muito colher a soja e a safrinha ficava inviável, hoje com essa tecnologia que a gente planta e colhe rápido, a gente está tendo uma janela de fazer safrinha e está conseguindo ter bons resultados”, disse.
No Maranhão, são cultivadas duas safras de milho por ciclo. Nas áreas da primeira safra, as espigas já estão formadas e a colheita começa no próximo mês. No total, somando safra e safrinha, são mais de 600 mil hectares em todo o Estado e neste ano, pela primeira vez, a produção deve ultrapassar os 3 milhões de toneladas.
Entretanto, os agricultores alegam que os custos, de um ano para o outro, subiram mais de 30% e os preços despencaram.
“Os custos de produção subiram muito e o preço do produto, tanto soja quanto milho nesses últimos meses, tem caído de preço. Então, a gente está um pouco receoso justamente por causa disso. Nós tivemos um custo alto e o preço na hora da venda vai ser menor”, explica Daniel Lech, agricultor.
Apesar das oscilações de preço, o milho continua sendo um bom negócio. Além do mercado interno para granjas e indústrias de alimentos do nordeste, as exportações estão crescendo.
Em 2022, o Porto do Itaqui recebeu mais de 5 milhões de toneladas do Maranhão, Tocantins, Piauí e Pará.
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A maioria dos agricultores já conseguiu concluir a colheita da soja. Nas áreas onde a safrinha de milho foi semeada, sobre a palhada da soja, as lavouras estão se desenvolvendo bem. #OMaranhaoSeInformaAqui
Fonte: G1/MA