Na manhã desta quinta-feira (30), o Sindicato dos Trabalhadores de Educação do Estado do Maranhão (Sinproessemma) decidiu suspender a greve da categoria que já durava mais de 20 dias.
A suspensão foi em decorrência da decisão do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) que decretou por unanimidade a ilegalidade do movimento.
Em vídeo publicado nas redes sociais, presidente do sindicato, Raimundo Oliveira, afirmou que houve uma reunião com a direção do sindicato, onde foi decidido pela paralisação dos protestos prevendo as sanções que foram impostas aos profissionais pela Corte Judiciária.
Ainda de acordo ele, o Sinproessema irá aceitar a proposta do Governo do Estado de 11% dividido em duas parcelas, e também pede o cumprimento de progressões e titulações para os educadores, que ficou acordado em reunião junto ao Ministério Público.
Na quarta-feira (29), o pleno do do Tribunal de Justiça do Maranhão, decidiu por unanimidade, considerar a greve dos professores ilegal e determinou retorno imediato dos docentes às salas de aula. Além de considerar a ilegalidade, os desembargadores autorizaram o corte de pontos dos professores, mantiveram as multas e também o bloqueio das contas do sindicato da categoria.
O Ministério Público do Maranhão também já havia emitido parecer técnico solicitado pela Promotoria de Justiça de Defesa da Educação, que atesta que a proposta de reajuste salarial feita pelo Governo do Estado aos professores da rede estadual de ensino, de 11%, está no limite da Lei de Responsabilidade Fiscal.
O movimento de greve dos professores durou por pouco mais de vinte dias e os profissionais queriam melhores condições de trabalho e valorização da categoria. O fim da greve é visto como uma oportunidade para que o diálogo entre o sindicato e o governo seja retomado e assim existe a expectativa que as negociações avancem e as demandas dos trabalhadores em educação sejam atendidas.
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O Sinproessema aceitou a proposta do Governo do Estado de 11% dividido em duas parcelas, e também pede o cumprimento de progressões e titulações para os educadores, que ficou acordado em reunião junto ao Ministério Público. #OMaranhaoSeInformaAqui