Gabriella Cardoso, de 13 anos, estava na quadra do Colégio de Aplicação da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), quando colegas soltaram uma bomba próxima a ela, no último dia 1° de julho. A adolescente relata ter sentido dor imediatamente, e mais tarde ter descoberto que havia sofrido perda auditiva de grau profundo no ouvido direito.
Segundo Gabriella contou ao portal G1, ela participava de um final de semana de campeonato de futebol na instituição.
Eu estava no meio da quadra indo para sair. A bomba estourou em movimento, muito do meu lado – explicou.
Ao constatar que não escutava mais com o ouvido direito, ela foi a uma clínica particular e recebeu o diagnóstico. Em busca de confirmação, Gabriella foi encaminhada pela escola ao Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, que atestou a perda auditiva neurossensorial de grau profundo.
A direção da escola disse, em nota, que sua equipe conversou com os alunos a fim de orientá-los sobre as consequências de soltarem artefatos explosivos no ambiente estudantil.
Contudo, o pai de Gabriella, o corretor de seguros Luís Claudio Cardoso, avaliou o posicionamento como insuficiente. Ele registrou um boletim de ocorrência na delegacia, e a estudante passou por exame de corpo de delito no Instituto Médico-Legal.
– Como é que um menor de idade consegue ter acesso a um artefato explosivo. Foi o pai? Quem foi que vendeu? Ele comprou numa loja? Entrou na escola e detonou dentro da escola. Se a gente não fizer alguma coisa, qual o risco de isso acontecer de novo? – questionou.
Em resposta, a Polícia Civil informou que intimará o diretor da instituição para depor, que solicitará imagens do ocorrido e que está atuando para identificar os responsáveis pela explosão.
Já o CAp/UFRJ afirmou não tolerar atos de violência, pontuou ter criado uma comissão para averiguar o ocorrido e suspendido três alunos por dez dias. A instituição ainda disse que está mantendo diálogo com a família de Gabriela.
O Maranhão se informa aqui – Maranhão já registra mais de 800 ocorrências envolvendo pipas na rede elétrica em 2022
Ao constatar que não escutava mais com o ouvido direito, adolescente procurou uma Unidade de Saúde e recebeu o diagnóstico. Ela também foi encaminhada pela escola a um hospital que atestou a perda auditiva neurossensorial de grau profundo. #OMaranhaoSeInformaAqui
Fonte: Pleno News