Aprosoja reclama da Anvisa por aumento dos custos dos herbicidas usado na soja para dessecação
Aprosoja/MA, fez coro a reclamação da Aprosoja/MT, em virtude da resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, que impôs a proibição da produção, importação, comercialização e uso de produtos formulados à base do “paraquate”, herbicida usado para dessecação das plantas e vagens do grão, a fim de deixar a lavoura uniforme para a colheita.
O custo de produção aumenta em quase R$ 700 a mais por hectare. Este é o impacto aproximado no bolso do agricultor do Mato Grosso com o encarecimento dos defensivos. A informação é da Associação dos Produtores de Soja e Milho no estado (Aprosoja-MT,) que atribui o aumento dos custos à retirada do ‘paraquate’ do mercado. O assunto foi tema da entrevista feita pelo jornalista Luiz Patroni com o presidente da Aprosoja-MT, Fernando Cadore.
A opinião é corroborada pela Aprosoja/MA que através do ex-presidente e atual membro da diretoria da entidade, José Carlos O. de Paula, que atribui parte da elevação dos preços do insumo à proibição do uso do Paraquate
“Pois além de prejudicar andamentos e tratos culturais por falta de produtos, temos elevação dos preços para outros produtos, não está tendo similares com mesmo princípio ativo”, disse.
O que diz a Anvisa?
Em nota, a Anvisa reforçou que o banimento do “paraquate” decorre da reavaliação toxicológica do produto concluída há 3 anos, que apontou que o uso do ingrediente ativo oferece riscos à saúde dos trabalhadores que o manipulam. Entre eles, a doença de Parkinson e a mutagenicidade, que é o potencial de uma substância causar mutações que podem ser transmitidas para gerações futuras ou evoluir para um câncer. Esses riscos, segundo a nota, ainda estão em discussão no cenário internacional.
O texto lembra ainda que resolução que impôs o dia 22 de setembro de 2020 como prazo limite para proibir a produção, importação, comercialização e uso de produtos formulados à base do ‘paraquate’ também estabeleceu medidas transitórias para diminuição dos riscos, como um calendário que permitiu o uso do produto já em estoque nas fazendas até o dia 31 de julho deste ano.
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A resolução da ANVISA proibindo o uso de produtos formulados à base do “paraquate”, herbicida usado para dessecação das plantas e vagens do grão, a fim de deixar a lavoura uniforme para a colheita, aumenta o custo de produção em quase R$ 700 por hectare. #OMaranhaoSeInformaAqui
Com informações do Canal Rural