A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (1/9) a Operação Apaches, com o objetivo de combater a atuação de crackers, suspeitos do cometimento de diversas fraudes via internet contra instituições financeiras e estabelecimentos comerciais.
A investigação é um desdobramento das operações Cracker e Backdoor, deflagradas pela Polícia Federal no Tocantins nos anos de 2017 e 2018, no intuito de reprimir crimes cibernéticos no estado.
Mais de 40 policiais federais dão cumprimento a 11 mandados busca e apreensão, todos expedidos pela 2º Vara Estadual de Augustinópolis/TO, nas cidades de Praia Norte/TO, Tocantinópolis/TO, Itaguatins/TO, Imperatriz/MA, Marabá/PA, Barra do Garças/MT, Goiânia/GO, Aparecida de Goiânia/GO, Porangatu/GO, Navegantes/SC.
Os criminosos se utilizavam de dados de cartões de crédito de terceiros, muitos capturados com a propagação de anúncios falsos em redes sociais, direcionando o usuário a páginas falsas, induzindo-os ao erro e capturando seus dados.
Os investigados poderão responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de associação criminosa e estelionato, cujas penas, se somadas, podem chegar a 8 anos de reclusão.
O nome da Operação – Apaches – faz referência a uma tribo de nativos americanas conhecidos pela sua grande resistência em combate e pela superioridade de suas estratégias de guerra.
Destaca-se que, em razão da pandemia causada pela COVID-19, foi adotada logística especial de prevenção ao contágio, com distribuição de EPI’s a todos os envolvidos, a fim de preservar a saúde dos policiais, testemunhas e investigados.
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Mais de 40 policiais federais dão cumprimento a 11 mandados busca e apreensão, nos estados do Tocantins, Pará, Mato Grosso, Goiás, Santa Catarina e na cidade de Imperatriz/MA. #OMaranhaoSeInformaAqui