Com o objetivo de ajudar o agricultor familiar para geração de renda e de doar alimentos para quem precisa, o Governo do Maranhão, por meio do Sistema da Agricultura Familiar (SAF, Agerp e Iterma), durante a pandemia da Covid-19, comprou da agricultura familiar alimentos produzidos pelos homens e mulheres do campo, visando a montagem de cestas básicas.
Cerca de R$ 2,8 milhões foram destinados para compra de arroz, feijão, farinha de mandioca, mel, azeite, óleo e biscoitos de babaçu que se transformaram em 42.500 cestas básicas beneficiando mais de 40 mil famílias em situação de vulnerabilidade social e insegurança alimentar no estado. As cestas são fruto da doação financeira da Open Society Foundation ao Governo do Maranhão no combate à Covid-19.
Maria do Rosário, quebradeira de coco babaçu do quilombo Bom Jesus, município de Matinha, e também presidente da Cooperativa Interestadual das Mulheres Quebradeiras de Coco Babaçu (Cimqcb) contou que a iniciativa do Governo do Maranhão em comprar os produtos da agricultura, principalmente os oriundos de babaçu, representa uma valorização ao trabalho das quebradeiras.
“Para nós que produzimos é uma satisfação muito grande sabendo que o que vendemos irá para a mesa de pessoas carentes. Nós, quebradeiras, queremos que o Governo continue olhando para nossa atividade e valorizando os produtos da agricultura familiar, quilombolas, dos povos e comunidades tradicionais”, ressaltou Maria do Rosário.
As cestas básicas foram distribuídas para 42 municípios do Maranhão, incluindo territórios indígenas, como a Terra Indígena Morro Branco, localizada em Grajaú. O cacique Sebastião Guajajara enfatizou que essa ação atendeu famílias das 21 aldeias do território.
“Essas cestas vão ajudar bastante nossos parentes indígenas porque estamos enfrentando essa pandemia e vai ser de grande apoio para nossa comunidade”, afirmou.
O secretário de Estado da Agricultura Familiar, Rodrigo Lago, destacou que as cestas beneficiam tanto quem produziu os alimentos quanto para as pessoas que receberam.
“A entrega de cestas básicas à população mais carente foi de grande importância para amenizar os efeitos sociais da crise sanitária causada pela pandemia”, disse.
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Cerca de R$ 2,8 milhões foram destinados para compra de arroz, feijão, farinha de mandioca, mel, azeite, óleo e biscoitos de babaçu que se transformaram em 42.500 cestas básicas. #OMaranhaoSeInformaAqui