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Policia Civil realiza workshop sobre banco de perfis de dados genéticos e investigação pericial em Balsas

Uma equipe do Instituto de Genética Forense realizou nesta quinta-feira (06) um workshop sobre o banco de perfis genéticos da Polícia Civil do Maranhão. O evento destinado a policiais civis, Delegados, Magistrados e Promotores aconteceu no auditório da OAB/MA – Subseção Balsas.

Geyson Souza, perito criminal do Instituto de Genética Forense destacou que o workshop teve o objetivo de apresentar essa ferramenta que é a genética forense e como pode ajudar na elucidação de crimes. “É uma ferramenta nova no Brasil, vem trazer o conhecimento da biologia molecular para ajudar trazer ciências e tecnologias para elucidar crimes complexos em que não há autoria”.

Segundo o fórum nacional de segurança público 92% os inquéritos no Brasil, não tem estabelecimento de autoria e o criminoso não é penalizado. A genética pode atuar decisivamente indicando autoria desses casos.

Os peritos realizaram a coleta do DNA dos condenados presos na Unidade Prisional de Balsas, foram aproximadamente 100 presos, entre suspeitos e condenados por crimes hediondos. “E esse DNA está disponível para investigações, não só para condená-los, mas para absolvê-los se assim o for. Pessoas que foram acusadas erroneamente de cometer crimes poderão usar essa ferramenta para produzir sua defesa. Isso ajuda a evitar condenação de pessoas por crimes que não praticaram”.

Segundo o delegado regional de Polícia Civil, Dr. Fagno Vieira o trabalho investigativo através da ciência é fundamental para a polícia desvendar muitos crimes.

“Recebemos os peritos do Instituto de Genética Forense, com o intuito de contribuir com a investigação criminal, a elucidação de crimes, e vieram apresentar uma ferramenta importantíssima que é o banco de perfis genéticos, colocar o instituto a disposição da polícia do interior do estado, além de fazer a coleta de todos os presos condenados na Unidade Prisional de Balsas, que vão alimentar esse banco de perfil genético e isso é fundamental para investigações futuras no que diz respeito a investigações criminais e definição de autoria de crimes; pois até agora essa comparação de perfil genético, só era possível quando se tinha o vestígio coletado na sena do crime e o suspeito. Então os dois eram encaminhados para o laboratório. Com o cadastramento dos presos e suspeitos no banco de perfil genético essa consulta pode ser feita com os vestígios do local do crime diretamente com o banco de dados, diminuindo o tempo dos inquéritos e trazendo agilidade para as investigações”.

Os peritos também realizaram treinamento para os profissionais de saúde da própria Unidade Prisional, que tem contato com os presos no seu dia a dia, já estão qualificados para realizar a coleta desse material genético.

O Maranhão se informa aqui

Duas mulheres e um homem presos com plantas de maconha em Carolina são liberados após depoimentos

Assista a matéria exibida no Jornal da Capital – TV Capital, Canal 8, afiliada à REDE TV – Imagens de Jozimar Sousa, edição de Gil Silva e reportagem de Diego Costa

Dispositivo de coleta de material genético através da mucosa oral – foto Emanuel Lemos
Geyson Souza, perito criminal do Instituto de Genética Forense

Aproximadamente 100 presos do Presidio de Balsas entre suspeitos e condenados por crimes hediondos tiveram DNA coletado e já estão no banco de dados de perfis genéticos. #OMaranhaoSeInformaAqui

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