Descarte de água nas ruas causa prejuízos, prefeitura planeja ação educativa em Balsas

Atual gestão do município de Balsas através programa de melhoria da infraestrutura da cidade com contemplou cerca de 50 KMs de ruas pavimentação asfáltica, meio fio e boa parte recebeu sinalização e drenagem melhorando significativamente a qualidade de vidas dos moradores das ruas beneficiadas.

Um problema grave preocupa as autoridades do município; o descarte de água servida na rua, que além de ilegal, representa muitos perigos para a saúde do morador e prejuízos para os cofres públicos. Para quem não sabe, água servida trata-se de toda a água proveniente do chamado esgoto doméstico ou comercial, aquela que resulta do uso dos lavatórios, tanques, banheiras, máquinas de lavar roupas, pias de cozinha, lavagem de veículos, entre outras. Ou seja: água suja.

Na rua essa água danifica o asfalto que cobre as vias públicas. Os componentes químicos que existem na água que sobra da lavagem de roupas e quintais provocam estragos consideráveis no material asfáltico, o que faz com que ele se desintegre e tenha a sua vida útil reduzida. O problema abrange quase toda a cidade que não tem rede de esgotamento sanitário.

O secretário municipal de infraestrutura Celso Henrique Borgneth, lembrou que dá destino final a água servida é de responsabilidade do morador que deve fazer fossa asséptica e sumidouro. “É muito triste ver que todas as obras de pavimentação que estão sendo feitas, os moradores do local insistem em jogar a água servida na rua, danificando o asfalto, criando buracos. Hoje, está se jogando água na rua por toda a cidade, no centro, nos bairros, aumentando consideravelmente os gatos da prefeitura com tapa buracos. Recursos que poderiam ser utilizado para assaltar outras ruas”.

Diante disso, a fim de contribuir tanto para a saúde dos balsenses quanto para a preservação das vias públicas, existe lei municipal que trata o assunto, e dispõe sobre a penalidade para quem cometer essas ações.

“Quando a prefeitura detecta esse ato infracional, é feita uma notificação, seguida de uma multa ao morador da casa. Em 2017 foram registrado mais de 600 multas dessa natureza em Balsas, mas as pessoas não pagam. E isso só vai acontecer quando precisam resolver alguma pendência na prefeitura e encontram seus nomes com dividas.  Mas enquanto isso, continuam jogando água suja na rua. Algumas pessoas já foram multadas várias vezes. Estamos planejando campanhas de conscientização par ver se conseguimos mudar esse hábito que muita gente já tem”, ressaltou Celso Henrique.

A Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos está disponibilizando um projeto de sumidouro básico feito com pneus. O projeto é altamente econômico e simples. Consta do empilhamento de pneus furados dentro do solo. Os espaços laterais podem ser preenchidos com cacos de tijolos, seixo ou brita. A proteção do sumidouro será feita com um tampa de concreto.

A utilização de pneus usados na construção de sumidouros também contribui para um meio ambiente mais equilibrado à medida que os pneus que ficariam jogados nas ruas ou terrenos baldios servindo de criadouro para o mosquito transmissor da dengue, teriam destinação.

Confira fotos de ruas de Balsas