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Maranhão é potência no São João; mas quem cria a música está sendo lembrado?

Quando junho chega, o Maranhão inteiro se enche de cor, som e fé — e é São Luís que vira o coração pulsante dessa festa. Por aqui, o São João é grandioso, bonito de se ver e de viver! Neste ano, serão 65 dias de celebração, com mais de 800 atrações espalhadas pelos arraiais da ilha! É bumba meu boi de todos os sotaques, cacuriá, tambor de crioula, quadrilha, dança portuguesa… Tudo isso embalado por muita música que conta nossa história a cada toque e fortalece essa tradição que move o povo maranhense com alegria, devoção e muito orgulho, atraindo ainda milhares de Brasileiros para festejar aqui com a gente. 

No embalo do São João, é fundamental lembrar: para manter essa tradição viva e bonita, a gente também precisa reconhecer quem faz a festa acontecer. Cada toada, cada batida, vem do suor e do talento de compositores e artistas que vivem para nossa cultura e fazem ela pulsar forte, do jeito que só o Nordeste sabe fazer. 

Pois é, minha gente! Esse reconhecimento está garantido por lei mesmo — a Lei do Direito Autoral (nº 9.610/98). Regularizar as músicas que tocam nos nossos arraiais é um jeito justo e necessário de valorizar e remunerar quem cria as canções que embalam o São João com alma e batida boa. Mesmo quando a festa é feita por prefeitura, escola ou igreja, o direito autoral continua sendo uma obrigação, independente de haver cobrança ou não de ingressos para o evento. 

Em São Luís temos importantes exemplos de respeito aos compositores, como o São João da Thay, que em 2025 recebeu o selo de reconhecimento do Ecad pelo pagamento dos direitos autorais. Por outro lado, infelizmente ainda temos promotores que não cumprem a lei, como é o caso da Prefeitura de São Luís e do Governo do Estado do Maranhão, que têm um histórico recente de inadimplências, fazendo com que milhares de criadores de música não sejam remunerados pelo seu trabalho. 

Direito autoral é respeito, é reconhecimento, é manter nossa cultura firme e bonita. 

Foto: Shutterstock

O Ecad — Escritório Central de Arrecadação e Distribuição – é uma entidade privada sem fins lucrativos.É o elo entre os criadores e quem utiliza música publicamente, viabilizando o pagamento dos direitos autorais, a identificação das canções executadas e a remuneração de compositores e demais artistas. Para deixar então tudo nos conformes e a festança seguir bonita, basta acessar o site do Ecad e preencher um formulário, ou entrar em contato com o escritório mais próximo. Esse é o jeito justo de valorizar os artistas, respeitar seus direitos autorais e garantir que nossa cultura siga viva, passando de geração em geração com muita música, alegria e orgulho. 

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Direitos autoriais é garantido por lei e regularizar as músicas que tocam no São João é um jeito justo e necessário de valorizar e remunerar quem cria as canções que embalam o São João com alma e batida boa. #OMaranhaoSeInformaAqui

Por Emanuel Lemos Redação do Site de Notícias Diário Sul Maranhense

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