A Polícia Civil do Maranhão, por intermédio da Delegacia de Alto Parnaíba e com apoio da 11ª Delegacia Regional de Balsas, efetuou a prisão preventiva de F. C. S., investigado por estelionato, uso de documento falso, porte ilegal de arma de fogo e outros crimes correlatos. A operação, conduzida de forma integrada e criteriosa, desarticulou um esquema criminoso que afetou vítimas em diferentes estados do Brasil.
Conforme os autos do inquérito policial, o suspeito apresentava-se falsamente como oficial de justiça do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA), utilizando um documento falso para obter benefícios financeiros e realizar fraudes. Relatos das vítimas indicam que o investigado usava dessa falsa identidade para aplicar golpes, incluindo transferências bancárias e apropriação de bens, com prejuízo estimado em mais de R$ 300.000,00.
O investigado teria transferido valores da conta de suas vítimas para as suas próprias contas bancárias. Ele também utilizava argumentos como o bloqueio de contas e necessidade de pagamentos urgentes para justificar os pedidos de transferências.
Além disso, F. C. S. aplicou golpes relacionados à venda fictícia de veículos e bens de leilões. Em um dos casos, apropriou-se de R$ 18.000,00 destinados à compra de um veículo, alegando tratativas em um suposto leilão da Receita Federal. A prisão aconteceu em um hotel, onde o indivíduo estava hospedado na cidade de Balsas/MA.
Atuação Interestadual
As investigações apontam que o investigado já havia praticado crimes semelhantes nos estados do Tocantins e Pará, sendo alvo de outros processos judiciais. A amplitude de sua atuação reforça a importância da operação conjunta entre as delegacias de Alto Parnaíba e Balsas, que agiram de forma ágil e coordenada para garantir a prisão do suspeito.
Aspectos Legais
A prisão foi decretada pela Vara Única da Comarca de Alto Parnaíba, com base nos artigos: 312 e 313 do Código de Processo Penal, considerando a gravidade dos fatos e o risco de reiteração criminosa. Também foram requisitadas quebras de sigilo bancário e telemático para aprofundamento das investigações, amparadas no artigo 22 do Marco Civil da Internet.
Os autos detalham ainda a apreensão de objetos e provas, incluindo documentos, transações financeiras, contatos telefônicos e comunicações em redes sociais que reforçam os indícios contra o investigado.
Próximos Passos
O investigado permanece à disposição do Poder Judiciário no sistema prisional, enquanto as investigações prosseguem com a análise de novos elementos que podem ampliar o escopo da denúncia.
A Polícia Civil do Maranhão reafirma seu compromisso em combater o crime organizado e proteger a sociedade, garantindo que os responsáveis por ações ilícitas sejam identificados e responsabilizados dentro dos rigores da lei.
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Vítimas relataram que o investigado usava falsa identidade para aplicar golpes, como transferências bancárias e apropriação de bens, com prejuízo estimado em mais de R$ 300 mil. #OMaranhaoSeInformaAqui
OBS: Matéria corrigia em 15/01/2024 às 17:52