Já pensou em ter uma plataforma que a partir da inteligência artificial ajudasse profissionais da educação a planejar suas aulas de forma mais rápida e efetiva? Ou então, usar uma película que pode gerar energia a partir do sol?
Esses são exemplos dos projetos apresentados no encerramento da primeira turma do Cocreation Lab Balsas. O programa foi desenvolvido a partir da metodologia da TXM Methods e que tem como objetivo transformar projetos na fase de ideação em potenciais negócios inovadores.
O evento de encerramento aconteceu na última terça-feira (07), com as apresentações dos pitches dos projetos para avaliação de uma banca de especialistas. A iniciativa é resultado da parceria do Sebrae com o Ecossistema Local de Inovação de Balsas.
Para o gerente da Unidade de Negócios do Sebrae em Balsas, Diógenes Souza, a iniciativa demonstra que o apoio à inovação e ao empreendedorismo desempenha um papel fundamental no desenvolvimento de regiões como Balsas.
“Viemos aqui mostrar a qualidade e dedicação desse grupo. A gente consegue dessa forma aumentar o capital do empreendedorismo inovador dentro do nosso território. Aportamos aqui uma metodologia de Santa Catarina, um dos centros de inovação do País. E agora temos aqui projetos prontos para ir para o mercado,” salienta o gerente.
Experiência transformadora
Durante os cinco meses de pré-incubação, os participantes tiveram acesso a um conjunto de treinamentos, tutoriais, assessorias e serviços, com intuito de desenvolver as suas propostas em fase de ideação.
Para uma das participantes, a professora universitária Regina Mendes, o maior desafio e um dos principais legados do programa foi o desenvolvimento das habilidades empreendedoras. “Eu sou professora, pesquisadora e tenho experiência com projetos. Mas sempre com aquele olhar mais acadêmico, sem pensar em termos de empreender, em termos de mercado”, explica a professora.
A coordenadora da TXM, Maitê Lemos, avaliou os resultados do Cocreation Lab Balsas. “Foi um resultado surpreendente. Tivemos desistências no caminho. Isso é normal porque empreender é difícil, exige muita dedicação, muito tempo, muita pesquisa, muito estudo. Chegamos no final com quatro projetos que estão prontos para entrar no mercado”, destacou a coordenadora.
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Soluções criativas para as áreas do turismo, educação, logística e energia foram desenvolvidas ao longo do programa. #OMaranhaoSeInformaAqui
