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Ansiedade no ambiente de trabalho: saiba como identificar e tratar

Entre cuidar da casa, família, saúde e trabalho, a rotina dos brasileiros pode ser realmente extenuante. Se não houver um cuidado, esses fatores podem levar a uma sobrecarga emocional e desencadear transtornos psicológicos. A ansiedade é só mais um deles. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), no ano de 2019, o Brasil registrou 18,6 milhões de casos de ansiedade, tornando-se o país com o maior número de pessoas com o transtorno no mundo.

Sintomas como preocupação excessiva, dificuldade para dormir, medo sem precedentes, tensão muscular, problemas no sistema digestivo, sudorese e tremores, entre outros, são sinais de alerta. Com todas essas manifestações no corpo, a melhor estratégia é procurar um profissional. Porém, antes de chegar em um cenário tão extremo, é possível amenizar os sintomas e tentar evitar que o transtorno se agrave.

Como acontece

O psicólogo do Hapvida NDI, Othon Júnior, explica que existem alguns motivos que podem desencadear a ansiedade no ambiente profissional. “A crise de ansiedade no trabalho acontece por alguns motivos: pode ser por conta do próprio local, se é um espaço em que as relações não são saudáveis, com casos de assédio, ambiente instável e relações abusivas; outro motivo é a carga horária elevada, com acúmulo de função”, esclarece.

O especialista aponta que existe a própria expectativa do funcionário em relação ao emprego, achando que ali será um local de realização profissional. Se ele se frustrar, pode haver crises de ansiedade. “Uma outra causa é referente aos conflitos pessoais do colaborador, que mesmo acontecendo fora do ambiente de trabalho, influenciam no desempenho”, de cunho pessoal, fora do ambiente de trabalho, mas que influenciam no desempenho deste”, conta.

Ainda segundo Othon, alterações no humor, irritabilidade, intolerância às pequenas coisas, desânimo, falta de motivação para ir trabalhar, taquicardia, diarréia, dificuldade de concentração, queda de cabelo, tremores, coração acelerado, dor de cabeça, tensão muscular e a síndrome da “perna acelerada”, em que se fica sacudindo as pernas a todo momento, também podem ser sinais de ansiedade. E sabe aquela sensação ruim de “nossa, vou ter que levantar para trabalhar hoje”? Também é um sinal de alerta.

Como agir

A melhor maneira de agir em casos como este é a prevenção: manter o autocuidado, que é tanto na saúde física, quanto na saúde emocional.

“Aqui, nós temos que voltar ao bê-a-bá: atividade física, alimentação saudável e sono regulado. Isso é muito importante, principalmente, se você trabalha muito e tem uma rotina muito desgastante. Sedentarismo e falta de sono atrapalham no rendimento profissional”, afirma Othon.

Quanto à saúde emocional, uma dica que o psicólogo deixa é observar o que irrita você, observar quais situações são como gatilhos na sua rotina e despertam sintomas ansiosos. “Ao ter esse autoconhecimento, é possível identificar as situações potenciais com antecedência e tratar, para não cair na armadilha e conseguir ter uma rotina de trabalho mais saudável”, conclui.

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Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), no ano de 2019, o Brasil registrou 18,6 milhões de casos de ansiedade, tornando-se o país com o maior número de pessoas com o transtorno no mundo.  #OMaranhaoSeInformaAqui

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