Uma reunião realizada no último dia 18 de abril, na sede do INCRA em São Luís, que envolveu diversas organizações e instituições que defendem o trabalhador rural, como o Incra, a Secretaria de Estado de Direitos Humanos e Participação Popular – Sedihpop, Sindicato de Trabalhadores Rurais de Balsas, Comissão Pastoral da Terra – CTP e Agerp.
O objetivo da reunião foi discutir a situação dos moradores da Projeto de Assentamento Gado Bravinho, que vivem uma situação conflito, insegurança, ameaça e violência.
Márcia Palhano, coordenadora Regional da Comissão Pastoral da Terra, falou da realidade difícil na região do PA Gado Bravinho em Balsas, pois os assentados tem sofrido para entrada de invasores, em ações de grilagem de terra. A comunidade é formada por pessoas que vivem da terra, que precisam plantar para sobreviver e tem sofrido situações graves de ameaça de morte por pessoas que não são donos dessas terras não são proprietários e que por interesses financeiros atuam com violência para tentar tirar do local, expulsar essas famílias.
Violência no PA Gado Bravinho
No último dia 11 de abril, homens armados invadiram o assentamento e tocaram fogo na residência do presidente de uma associação local de produtores, identificado como Raimundo de Assis Pereira e que a esposa teria sido alvo de agressões.
“Bateram muito nela. Jogaram gasolina em nossa casa […] queimaram o arroz de nós comer […] queimaram tudo: nossas roupas, cama lençol e rede […] muito tiro, muita cápsula de bala”, disse o presidente da associação.
O advogado da Comissão Pastoral da Terra, Urubatan Ramom Pinheiro, lembrou que o Gado Bravinho, é um projeto de assentamento do INCRA, portanto uma área federal e para além disso também trazer uma segurança com relação a identificação da área do assentamento uma reivindicação antiga dos assentados quais os limites de cada.
A reunião foi articulada pelo gestor da Agerp Cerrado Sul, Manoel Carvalho, que disse que sai da reunião confiante, com o comprometimento por parte de todos os órgãos envolvidos para trazer uma solução para o caso, destacou que ficou definido a vida dos técnicos do INCRA ao assentamento para fazer o georreferenciamento das propriedades e delimitar as áreas de posses. Carvalho lembrou ainda que a região sul do Maranhão, apresenta maior índice de violência no campo do Estado e disse que o escritório da Agerp está disposição os assentados do INCRA e das diversas instituições.
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A reunião realizada em São Luís, teve a participação do Incra, Comissão Pastoral da Terra, Sindicato de Trabalhadores Rurais de Balsas, Agerp Cerrado Sul e Sedihpop, após homens armados tocaram fogo na casa de um líder rural. #OMaranhaoSeInformaAqui
Matéria corrigia às 19:33hs de 21;04/2022