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Operação investiga empregados dos Correios que estariam simulando furtos no Maranhão

Foram cumpridos mandados em São Luís, Barreirinhas, Santa Inês, Bacabal, São Luís Gonzaga, Lago Verde, Codó e Coelho Neto.

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (17), uma operação com a finalidade de desarticular grupo criminoso que se utiliza da estrutura dos Correios para o cometimento de diversas fraudes. Denominada “Mercancia Postal”, a operação contou com informações da Coordenação de Segurança Coorporativa dos Correios e com apoio do Ministério Público Federal.

Segundo a PF, as investigações apontaram que funcionários dos Correios estariam simulando roubos e furtos para se apropriarem de valores das agências, cobrando propina para revalidação de senhas de benefícios previdenciários no procedimento de “prova de vida” e criando CPFs em nome de pessoas fictícias para o recebimento fraudulento de benefícios assistenciais do Governo Federal, entre eles o auxílio emergencial pago em razão da pandemia de COVID-19.

Foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão, seis mandados de prisão temporária e oito mandados de intimação. Além disso, foi determinado o sequestro de bens dos principais investigados no valor total de R$ 933.888,28.

A operação chegou a cidades como São Luís, Barreirinhas, Santa Inês, Bacabal, São Luís Gonzaga, Lago Verde, Codó e Coelho Neto. Ao todo, 74 policiais federais cumpriram as determinações judiciais.

Se confirmadas as suspeitas, os investigados poderão responder por roubo, furto, corrupção ativa, corrupção passiva, peculato, peculato eletrônico, falsa comunicação de crime, estelionato majorado e associação criminosa.

Por meio de nota, os Correios afirmaram que a operação da Polícia Federal é uma ação conjunta, realizada entre os Correios e a PF, por meio de fornecimento de informações ao órgão de segurança.

Os Correios disseram, ainda, que a empresa continua colaborando com as autoridades e que ela considera inaceitável a conduta de empregados que venham a agir contra os padrões e valores defendidos pela empresa, que adota, de imediato, as medidas disciplinares que os casos requerem.

A empresa afirmou que esse tipo de conduta não condiz com as normas da instituição e não traduz o comportamento de seu quadro de pessoal.

Fonte: G1 Maranhão

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