Governo do Maranhão garante escoamento da produção agrícola na Região Sul do Estado
Preocupado com a trafegabilidade e o escoamento da produção agrícola na Região do Anel da Soja, o Governo do Maranhão voltou a se reunir para avaliar o início dos trabalhos de recuperação da MA-006 e ampliar as ações em parceria com os produtores rurais do Sul do Estado.
A reunião entre o Secretário de Estado da Infraestrutura, Clayton Noleto, equipes técnicas da Sinfra e o deputado eleito Márcio Honaiser definiu por novos serviços dentro do planejamento estabelecido para garantir o tráfego na rodovia. “Recebemos em 2015 a MA-006 em colapso e não ficamos parados, paralelo à obtenção de recursos para resolver o problema, adotamos ações contínuas de manutenção e conservação para garantir a trafegabilidade da rodovia nos trechos entre Balsas a Fortaleza dos Nogueiras, Formosa da Serra Negra a Grajaú e Balsas a Alto Parnaíba, além da recuperação de outros trechos da estrada”, destacou Noleto.
Os serviços iniciados há cinco dias se concentram no trecho da MA-006, entre Balsas a Fortaleza dos Nogueiras, em que duas frentes trabalham na operação de recuperação do pavimento asfáltico e de melhoramento da rodovia.
O trecho entre Balsas e Alto Parnaíba deve ser iniciado nos próximos dias com os serviços de tapa-buracos em 100 dos 242 km com a pavimentação das ladeiras conhecidas como “pisa no freio” e “Dr Carlos” considerados pontos críticos e que dificultam o transporte da safra agrícola. Na parte complementar, será realizado o melhoramento para dar condições de trafegabilidade.
Entre Grajaú a Formosa da Serra Negra, as equipes estão mobilizadas para executar a operação tapa-buracos e melhorar a plataforma para que os veículos possam trafegar sem problemas.
Na BR-324 entre os municípios de Balsas a Ribeiro Gonçalves no Piauí, apesar de ser responsabilidade federal, em parceria e sob a gestão da entidades ligadas ao agronegócio na região, o governo deve manter o plantão de patrulhas mecanizadas para ajudar a dar condições de trafegabilidade para que o transporte de grãos não seja prejudicado.
Para o ex-secretário de Estado da Agricultura e Pecuária e Deputado eleito Márcio Honaiser, as ações na MA-006 chegam com a antecedência necessária para garantir o escoamento da produção do sul do estado e o fluxo de pessoas entre os vários municípios no chamado Corredor Sul-Norte. “O diálogo entre a gestão estadual e os produtores ajuda a solucionar as demandas de forma mais eficiente”, afirmou Márcio Honaiser.
Investimentos
O Governo do Maranhão tem trabalhado para melhorar a qualidade de vida dos maranhenses na Região Sul e Sudeste do Estado. Os Investimentos ultrapassam os R$ 800 milhões de reais em infraestrutura, saúde, educação e segurança.
No trecho de 125 km da MA-006, entre Grajaú e Arame, estão sendo investidos R$ 22 milhões de reais na pavimentação da rodovia. Entre Pedro do Rosário e o povoado Cocalinho, a população recebeu em 2017 os 42 km do trecho da MA-006 pavimentados e sinalizados, pondo fim a um sofrimento de décadas.
Embora num cenário de crise nacional com a redução dos repasses federais, o governo mantém os investimentos e busca os recursos para resolver o problema da MA-006, uma das maiores rodovias do Maranhão, importante corredor agrícola da região Sul do Estado.
Segundo o Secretário de Estado da Infraestrutura, Clayton Noleto, está em fase de finalização os trâmites técnicos para a captação de recursos para a execução do Programa Corredor de Transporte e Integração Sul Norte do Maranhão em parceria com o Banco de Desenvolvimento da América Latina(CAF) e o Novo Banco de Desenvolvimento da América Latina (NBD).
Noleto adiantou que a 1ª Etapa do projeto prevê a pavimentação da MA-006, entre Balsas a Alto Parnaíba com investimento de R$ 800 milhões de reais. “Não ficamos parados e estamos agora mais perto da concretização deste sonho que é a reconstrução da MA-006, totalmente dimensionada para a importância que assumiu a rodovia no país”, enfatizou o secretário.
A MA-006 com 1225 km de extensão foi construída na década de 80 com o objetivo de ligar o Norte ao Sul do Estado, não imaginando ter que atender, mais tarde, uma importante fronteira agrícola para os estados do Maranhão, Pará e Tocantins, suportando 20 vezes mais o que foi dimensionado para a rodovia.