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Dia D da campanha de vacinação antirrábica para cães e gatos movimentado, em Balsas

O Departamento Municipal de Zoonoses comemorou a boa movimentação nos postos de vacinação para cães e gatos, ocorrida neste sábado (10). A campanha, que teve início na zona rural do município, antes mesmo do dia “D”, já havia alcançado a marca de 25% da meta dos 10 mil animais a serem vacinados.

Segundo o médico veterinário Karlos Yuri Fernandes Pedrosa, coordenador do Departamento Municipal de Zoonoses, a raiva animal é uma doença causada por um vírus. Ela ataca diversos animais, e estes transmitem ao homem. Quase 100% das pessoas que adquirem a doença chegam ao óbito. O cão, o gato e o morcego são os principais transmissores da raiva em áreas urbanas. “É uma doença letal e quando a pessoa sobrevive fica com graves sequelas, em estado vegetativo. Então, a população deve levar seus animais a um dos 22 postos que temos distribuídos, que estão abertos das 8h às 17h, com agentes de endemias e técnicos de enfermagem dando suporte. A expectativa é muito boa quanto ao alcance da nossa meta de cobertura vacinal”, disse.

Com relação aos animais de rua, Yuri destacou que a coordenadoria de zoonoses tem uma estratégia para vacinar esses animais que são errantes, já que Balsas não dispõem de um Centro para recolhê-los. A estratégia é ir até aos locais em que moradores colocam comida para esses animais e, com ajuda dessas pessoas, fazer a imunização de forma que eles não fiquem fora da cobertura vacinal.

Ao longo do dia, centenas de pessoas levaram seus animais para vacinar.

Animais a partir de 3 meses de idade devem ser vacinados. Caso seja a primeira vez em que o animal será vacinado, o proprietário deve ficar em alerta para a segunda dose, que deve ser realizada após 30 dias. Não deve-se esquecer de levar o cartão de vacinação, mas aqueles que não tiverem, também receberão o comprovante de imunização.

 

 

 

Vacinação de uma gata.

Cadelas ou gatas gestantes podem ser vacinadas normalmente, devendo-se respeitar com cuidado a contenção do animal, evitando movimentos bruscos ou violentos que possam provocar o aborto. Não levar animais doentes para vacinar, de modo a aguardar sua recuperação clínica e depois leva-lo para imunização.

Os donos de animais que não conseguirem vacinar seus animais no dia “D” podem levá-los durante os próximos dias a um dos postos de vacinação mais próximo de sua casa para imunizar o seu animalzinho, que estará protegido da raiva.

O Maranhão se informa aqui

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