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SEEB-MA explica adiamento da greve dos bancários em comunicado oficial

Se não houver acordo, categoria poderá parar por tempo indeterminado em 03 de setembro.

O comando nacional de greve dos bancários, após rodada de negociação, decidiu, no início da noite, de quarta-feira (22), por aguardar até a próxima semana para tentar um acordo com os bancos.

As negociações do sindicato patronal com a Fenaban (Federação dos Bancos) são feitas pelo Comando Nacional dos Bancários, formado por representantes de diferentes centrais sindicais, de todas as regiões do país e de bancos públicos e privados.

Segundo Igor Maciel, dirigente sindical do SEEB-MA, na região Sul do Maranhão, a classe vai aguardar as negociações que acontecem na quinta e sexta-feira.

O sindicato patronal apresentou uma proposta de reajuste salarial, com o valor percentual da inflação do período e mais meio por cento de correção, mas a classe não está preocupada com a reposição salarial, e, sim, com a retirada dos planos de saúde, a manutenção de empregos e direitos trabalhistas, evitar a terceirização e a implantação do modelo de Banco Digital, em que o cliente não tem acesso a uma pessoa humana para atender, resolvendo tudo de forma digital. Além de ser um atendimento desumanizado, vai dificultar muito para as pessoas com baixa escolaridade ou que não dominem bem as tecnologias, sem contar no desemprego”, esclareceu.

As negociações continuam nesta quinta-feira (23), primeiro com todos a mesa: FENABAN e comando de greve; logo em seguida os bancos se reunirão individualmente com os sindicatos.

Eloy Nathan – (foto de reprodução)

O presidente do SEEB-MA, Eloy Natan Silveira Nascimento, emitiu comunicado oficial: “Não houve consenso com as demais bases para iniciar a greve imediatamente, o que inviabiliza o início do movimento no Estado. Até o final de semana, a categoria espera ter nova proposta e deliberar se aceita ou não”.

A categoria, que tem acordo coletivo e data base salarial em 01 de setembro, teme que sem acordo até essa data os bancários fiquem sem amparo da lei com relação aos seus direitos e projetam uma nova data para provável paralisação se não houver acordo em 03 de setembro, ficando suspensa a paralisação que estava prevista para acontecer quinta-feira (23).

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