MA: é preso acusado de participar do assassinato do delegado Stênio Mendonça
Delegado Stênio Mendonça foi morto a tiros em 1997, na Avenida Litorânea, por um grupo que atuava no roubo de cargas no Maranhão e era alvo de investigação do delegado.
A Polícia Civil do Pará e do Maranhão, através da Superintendência de Investigações Criminais, efetuou na tarde desta quarta-feira (20) a prisão de Máximo Moura Lima, que é acusado de ter participado do assassinato do delegado de Polícia Civil Stênio Mendonça. O caso aconteceu em 1997.
A prisão foi realizada em Belém-PA, na Travessa Curuzú. Máximo é paraense, atualmente tem 54 anos de idade e era considerado foragido desde 2017. Ele será recambiado para o presídio em São Luís, onde ficará à disposição da Justiça e cumprindo pena de 29 anos e 9 meses de prisão determinada em 2013 pela 2ª Vara do Tribunal do Júri do Estado do Maranhão.
Processo
As investigações do crime apontam que Máximo Moura Lima era proprietário e motorista de um dos veículos utilizados no assassinato do delegado Stênio Mendonça. Ele estaria acompanhado de Claudenil de Jesus Silva, o Japonês, que fez o monitoramento e apoio aos executores, inclusive para lhes dar fuga, caso necessário. Claudenil de Jesus Silva já foi julgado e condenado pela participação no crime.
Já Máximo Moura havia sido condenado em 2013 a 29 anos e 9 meses de reclusão em regime fechado no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, por “homicídio duplamente qualificado por motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima (emboscada)”.
No entanto, a defesa de Máximo conseguiu reverter a sentença para que ele pudesse responder pelo caso em liberdade. Segundo a Polícia Civil, em 2017 a situação se inverteu e ele passou a considerado foragido.
Entenda o caso
O delegado Stênio Mendonça foi assassinado a tiros por José Vera Cruz Soares Fonseca, o Cabo Cruz, e José Rodrigues da Silva, o Zé Júlio, na manhã do dia 25 de maio de 1997, na Avenida Litorânea.
Fonte: G1 Maranhão