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Banco de DNA dará robustez as investigações e diminuirá criminalidade diz delegado de Balsas

Titular da 11ª Delegacia Regional Polícia Civil (11ª DRPC) em Balsas, o delegado Fagno Vieira destacou a importância da criação do banco de perfis de dados genéticos para a investigação criminal durante workshop realizado pelo Instituto de Genética Forense em 06 de junho na cidade de Balsas/MA.

Delegado Regional, Dr. Fagno Vieira

“Se levarmos em consideração que a maior parte dos crimes são cometidos por criminosos de maneira reiterada. Existe a proporção de 80% dos crimes são cometidos por 20% dos criminosos. A gente pode vislumbrar que daqui há alguns anos esses detentos que tiveram seus matérias genéticos coletados sairão do presidio; e, se voltar a cometer crimes terão identificados. E  se for acusado de um crime que não cometeram o banco servirá para inocentar, ainda que eles sejam os suspeitos. É uma prova técnica a disposição da Polícia Civil que vai dá mais robustez as nossas investigações; mais credibilidade aos indiciamento e mais segurança aos magistrados na hora do julgamento, de ter a tranquilidade que a pessoa indiciada, processada é de fato o autor do crime”, destacou Vieira.

A regional de polícia civil em Balsas abrange 13 municípios do sul do Maranhão e não conta com uma unidade do INCRIM o que dificulta em muito as investigações. “Continuamos ter a dificuldade da coleta de vestígios em locais de crimes, porque deve ser feita por peritos para garantir a cadeia de custódia. Daí só reforça a necessidade urgente da instalação do nosso núcleo de perícia tão sonhado, que batalhamos para que seja efetivamente implantado e a partir daí com pericia em local de crimes, com médico legista na cidade, o trabalho de investigação criminal na cidade vai dá um salto imensurável”, disse.

A Polícia Civil através do Instituto de Genética Forense já apresentam resultados para investigações realizada pela 11ª DRPC. São exames de comparação genética que foram feitos para identificação de corpos; também para identificação de paternidade. “Estamos aguardando o resultado de um caso de violência sexual de um padrasto que se encontra preso por ter abusado e engravidado duas enteadas. Estamos fazendo a comparação genética das crianças com o agressor para que se comprove de maneira irrefutável a violência sexual. Esse é um serviço prestado pelo instituto que já está servindo na pratica para a polícia civil em Balsas”, finalizou Dr. Fagno Vieira

Geyson Souza, perito criminal do Instituto de Genética Forense ressaltou que os resultados das investigações a partir do uso do banco de perfis de dados genéticos tem se mostrado muito eficiente especialmente nos casos de violência sexual, que fica resíduos no corpo da vítima. Casos em que há uma gravidez. Confronto de vestígios em locais de crimes, roubos, homicídios. Concomitante a isso temos o banco que funciona quando ocorre um crime em que não há suspeitos, mas quando se tem vestígio e é lançado no banco de dados é feita uma pesquisa entre outros crimes e suspeitos e condenados que já estão no banco.

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Policia Civil realiza workshop sobre banco de perfis de dados genéticos e investigação pericial em Balsas

Peritos do Instituto Forense e agentes participantes do workshop – Foto Emanuel Lemos

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