O vazio sanitário do algodoeiro no Estado do Maranhão começou dia 1º de outubro e vai até 30 de novembro de 2024. Durante 60 dias fica proibida a existência de plantas vivas de algodão com risco fitossanitário no estado. A medida visa prevenir a proliferação do bicudo do algodoeiro, pois é uma da medida de controle cultural e é obrigatória a destruição das plantas do algodoeiro com risco fitossanitário, por meio de controle químico ou mecânico, até o início do período estabelecido para o vazio sanitário vegetal no Estado do Maranhão.
A eliminação de plantas voluntárias é de responsabilidade do proprietário, arrendatário ou ocupante a qualquer título de propriedade agrícola, que explore a cultura do algodoeiro.
A Aged já iniciou o processo de fiscalização no sul do estado, que conta com cerca de 33 mil hectares de áreas de plantio da cultura do algodão. E orienta que os produtores façam a destruição de soqueiras. Essa prática deve ser realizada por todos os produtores logo após a colheita, no menor espaço de tempo possível.
A novidade para a safra 2023/2024, é que o município de Alto Parnaíba, voltou a produzir algodão, algo que ajudou no aumento da produção no estado que foi de 26% na cultura do algodão. A média de crescimento nacional foi de 8%.
Os produtores de algodão devem tomar medidas de manejo, desde o monitoramento até o controle da praga, que devem ser adotadas por toda cadeia produtiva do algodão. Para ter sucesso no controle do bicudo-do-algodoeiro, as ações devem ser operadas de forma coordenada e aplicadas de maneira coletiva por região. Estas ações irão contribuir para a convivência com a praga, facilitando o manejo, resultando em menores custos de produção e maiores produtividades.
Realizar um bom manejo da praga no período de desenvolvimento da cultura, manter este manejo até o fim de safra, com monitoramento e aplicações corretas de inseticidas, mesmo em fim de ciclo do algodoeiro, não coloca a perder todo o trabalho realizado durante a safra.
O manejo de entressafra deveria ter sido adotado por todos de forma rigorosa, especialmente com relação às plantas espontâneas de algodão nesse período, que devem ser todas eliminadas, sejam tigueras, soqueiras ou rebrotas, independentemente do lugar que se encontra.
Deve-se manter as áreas com ausência de hospedeiro do bicudo na entressafra, através da eliminação de plantas de algodão de qualquer local (talhões, beira de estradas, algodoeiras, confinamentos), eliminando também plantas de algodão presentes em talhões cultivados com soja e milho.
O Maranhão se informa aqui – Vídeo: manifestantes bloqueiam MA 006 entre Tasso Fragoso e Alto Parnaíba
A novidade da safra 2023/2024 foi o município de Alto Parnaíba que voltou a produzir algodão e o aumento da produção no estado que foi de 26%. #OMaranhaoSeInformaAqui
Com informações da TV Capital, canal 8.1 – Balsas/MA.