O Maranhão foi reconhecido oficialmente como zona livre de febre aftosa sem vacinação. A portaria do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) nº 678, de 30 de abril de 2024, foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), nesta quinta-feira (2). O Distrito Federal e mais 20 estados brasileiros constam no documento.
Para o governador do Estado, Carlos Brandão, o fato tem grande impacto para a economia brasileira e, especialmente, para o Maranhão, o segundo maior rebanho bovino do Nordeste, com mais de 10 milhões de cabeças de gado.
“Este é o resultado de uma luta de mais de 20 anos, que exigiu muito planejamento e comprometimento de todos os envolvidos. De início, esperávamos atingir esta condição somente em 2026, mas, graças ao esforço de todos, do governo e dos criadores, alcançamos a meta bem antes e conquistamos o status de estado livre da febre aftosa sem vacinação. Isto vai permitir que novos negócios internacionais se concretizem, com nossa carne sendo reconhecida segura em todo o mundo”, comemorou Brandão.
O presidente da Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (Aged-MA), Cauê Ávila Aragão, destaca esse reconhecimento como fruto do engajamento dos produtores e criadores maranhenses, que sempre imunizaram seus animais nas campanhas de vacinação, o que ajudou o estado a obter o reconhecimento internacional de zona livre de febre aftosa com vacinação, no ano de 2014.
O presidente destacou ainda o trabalho de todos os servidores da Aged, que a cada campanha se empenharam para alcançar os índices preconizados pelo Ministério da Agricultura e por realizar as ações em defesa sanitária, e as metas do Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para Febre Aftosa.
“Receber esse reconhecimento nacional é um sonho realizado. Ano após ano de vacinação, agora o Maranhão eleva o seu patamar pecuário, e a cada conquista trabalhamos ainda mais pelo desenvolvimento agropecuário em nosso estado. Vamos continuar trabalhando para obtenção do reconhecimento internacional de zona livre de aftosa sem vacinação, conferido pela Organização Mundial de Saúde Animal”, destacou o presidente.
A portaria, além de reconhecer nacionalmente o estado do Maranhão como livre de febre aftosa, proíbe o armazenamento, a comercialização e o uso de vacinas contra a doença, e o ingresso e a incorporação de animais vacinados contra a febre aftosa em território maranhense.
Segundo a portaria, fica proibido o ingresso e incorporação de bovinos e bubalinos nos estados, municípios e parte de municípios que compõem as zonas reconhecidas pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) como livres de febre aftosa sem vacinação oriundos dos estados de Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, São Paulo, Sergipe, Tocantins e o Distrito Federal.
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A portaria, reconhece o Maranhão como livre de febre aftosa, proíbe o armazenamento, a comercialização e o uso de vacinas contra a doença, o ingresso e a incorporação de animais vacinados contra aftosa no estado. #OMaranhaoSeInformaAqui