Os objetivos do projeto são transferir a tecnologia para o manejo sustentável de doenças de plantas, difundir a técnica da solarização e habilitar os agricultores para o manejo sustentável de fitonematoides na cultura da alface, estimar o tempo ideal da solarização do solo nas condições climáticas da região e proporcionar aos alunos a troca de saberes com os agricultores, com o apoio da empresa CCR Aeroportos e da comunidade agrícola.
“Essa técnica já é utilizada em outras regiões do Brasil e outros países, com recomendação de solarização do solo por 40 a 60 dias. Porém, com base nos resultados preliminares do projeto, é possível afirmar que na região Tocantina esse prazo pode ser reduzido para até 30 dias, com a mesma eficiência”, explicou o professor Leônidas, coordenador do projeto.
O experimento foi realizado na região do Cinturão Verde, em Imperatriz, em uma área de cultivo de alface disponibilizada voluntariamente por um produtor. O canteiro é utilizado continuamente para o cultivo de hortaliças há vários anos consecutivos, e há presença de fitonematoides no solo.
Ainda de acordo com professor, outro fato relevante que justifica o desenvolvimento do projeto é a possiblidade de interação entre estudantes, professores e pesquisadores do CCA/UemaSul com os agricultores da região. “Assim, em um primeiro momento, será possível aos estudantes a fixação do conhecimento teórico adquirido em sala de aula. Paralelamente, o bolsista desse projeto e demais discentes estarão praticando a difusão de conhecimento técnico por meio de dias de campo para demonstração da técnica de solarização e apresentação dos resultados à comunidade agrícola”.
O acadêmico Acássio Luis Sousa Soares, é bolsista do projeto, que faz parte do Programa Institucional de Bolsas de Extensão (Pibext). Ele falou sobre a importância da troca de experiências com a comunidade e a difusão de tecnologia para além da sala de aula.
“Participar desse projeto é muito importante tanto para a carreira acadêmica, quanto para a profissional. Recebemos uma área infestada por fitonematoides no solo e conseguimos, com nosso experimento, reduzir o patógeno e aumentar a produção da alface com baixo custo. Já estamos pensando em fazer novos projetos na área”, disse o estudante.
A primeira etapa do projeto realizada no campo foi finalizada. Agora estão sendo analisados dados em laboratório e os resultados serão apresentados pelos acadêmicos aos produtores, durante um dia de campo, previsto para o mês de outubro, junto com relatório final do Pibext.
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O experimento foi realizado na região do Cinturão Verde, em Imperatriz, em uma área de cultivo de alface. O canteiro é utilizado para o cultivo de hortaliças há vários anos e há presença de fitonematoides no solo. #OMaranhaoSeInformaAqui