Diário Sul Maranhense

Bronquite, laringite, sinusite? Pode ser adenovírus

Foto ilustrativa

Com a temporada de final de ano, aparecem mais de sessenta velhos conhecidos – e, infelizmente, não estamos falando de parentes que vieram nos visitar. Os adenovírus, família composta por mais de 60 subtipos de microorganismos, têm sido os principais responsáveis por quadros de bronquite, laringite, sinusite e até mesmo diarreia observados nas últimas semanas. Crianças até seis anos e pessoas imunodeprimidas são as mais afetadas.

Pediatra do Hapvida NotreDame Intermédica, Maiton Fredson Lopes (Foto/Reprodução)

O pediatra do Hapvida NotreDame Intermédica, Maiton Fredson Lopes, explica que os adenovírus têm característica sazonal, isto é, são mais comuns em uma determinada época do ano. Os principais sintomas são febre, coriza e obstrução nasal, associado a um quadro de conjuntivite. “É um quadro que desperta muita preocupação dos pais. Num resfriado comum, a febre passa em até três dias. No adenovírus, pode persistir até o quinto ou sétimo dia de doença”, pontua.

Transmissão e tratamento

De acordo com o profissional, a principal forma de transmissão dos adenovírus é por meio de gotículas de saliva, através da fala, espirro ou tosse de pessoas contaminadas. No caso de adenoviroses que afetam o intestino, o contágio também pode ser através do contato com alimentos, objetos e superfícies contaminadas.

“As pessoas doentes devem manter repouso e evitar contato com outras pessoas, além de manter higiene adequada das mãos e evitar tossir perto de pessoas saudáveis. Também é importante ter cuidado especial com a higienização dos alimentos. Caso você esteja próximo a uma pessoa com suspeita de contaminação por adenovírus, também é importante usar máscara”, orienta o pediatra.

O tratamento é sintomático, com lavagem nasal e medicamentos para a febre. Maiton alerta, ainda, que a criança com adenovirose deve ficar afastada da escola por pelo menos sete dias, já que, até os seis anos, as crianças são especialmente suscetíveis a essa contaminação. “Crianças ainda não têm uma memória imunológica formada. Por isso, temos uma incidência maior de doenças virais nessa faixa etária. O contato com os colegas na escola ou na creche é uma das maneiras mais comuns de transmissão desses vírus”, pontua.

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