Diário Sul Maranhense

Termina o Vazio Sanitário Vegetal do Algodoeiro no sul do Estado do Maranhão

Equipe fiscalizando propriedades que cultivam algodão nos Gerais de Balsas (Foto reprodução)

Os produtores de algodão dos municípios que integram a regional de Balsas, a partir de 1º de dezembro já podem iniciar a semeadura da próxima safra 2021/2022, pois estará liberada. O período do vazio sanitário do algodoeiro, de acordo com a Portaria nº 497/2018, que estabelece ações de caráter técnico-administrativo e medidas fitossanitárias obrigatórias visando à prevenção e ao controle do bicudo-do-algodoeiro no Estado do Maranhão, termina em 30 de novembro de cada ano calendário.

Para Eugênio Pires, gestor regional da Aged de Balsas, considerando a importância da cultura do algodoeiro na economia maranhense, é importante o produtor estar atento às determinações da AGED/MA para evitar uma pressão maior de pragas como o bicudo-do-algodoeiro na safra, já que o vazio sanitário vegetal visa eliminar a chamada “ponte verde”, responsável pela alimentação de insetos-praga e vetores de doenças do algodoeiro no período de entressafra.

Nossos fiscais fiscalizaram 25.470 hectares na Serra do Penitente e Gerais de Balsas, sendo realizadas inúmeras fiscalizações sem encontrar irregularidades, mas em uma propriedade rural no Gerais de Balsas aconteceu uma autuação e notificação a destruir imediatamente 250 hectares de soqueiras de algodão.

A Portaria nº 497/2018, que trata do vazio sanitário vegetal, incluiu o conceito “planta com risco fitossanitário”, que são as plantas do algodoeiro tigueras (plantas germinadas voluntariamente em qualquer lugar que não tenham sido semeadas) acima do estádio V3 e plantas rebrotadas (soqueiras) com mais de 4 (quatro) folhas por broto ou estruturas reprodutivas são consideradas plantas com risco fitossanitário. Sendo obrigatória a destruição das mesmas, por meio de controle químico ou mecânico, até o início do período estabelecido para o Vazio Sanitário Vegetal do algodoeiro no Estado do Maranhão.

O Bicudo-do-algodoeiro é o inseto de maior incidência e com o maior potencial de dano na cultura do algodão. A praga é capaz de destruir até 70% da lavoura em uma única safra. Considerada a principal praga do algodão nas Américas gera gasto extra de US$ 100 a US$ 150 por hectare. Originária da América Central, a espécie foi introduzida no Brasil em 1983, causando prejuízos nas plantações de algodão.

No Maranhão na safra 20/21 foram cultivados com algodão 25.470 hectares, sendo 19.770 na safra e 5.700 em segunda safra, já na safra 21/22 estima-se que serão cultivados cerca de 27.330 hectares.

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Soqueiras vivas de algodoeiros foram destruidas (Foto reprodução)

O Bicudo-do-algodoeiro é o inseto de maior incidência e com o maior potencial de dano na cultura do algodão. A praga é capaz de destruir até 70% da lavoura em uma única safra. Durante as fiscalizações apenas 1 propriedade foi notificada a destruir soqueiras de algodão. #OMaranhaoSeInformaAqui

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