Diário Sul Maranhense

Campanha de vacinação contra febre aftosa alcança 97,52% na regional de Balsas

Vacinação contra a febre aftosa no sul do Maranhão (Foto de arquivo)

Na manhã desta sexta-feira (11), a Agência Estadual de Defesa Agropecuária (AGED/MA), através da Unidade Regional de Balsas, divulgou o resultado oficial da II etapa (novembro de 2018) da Campanha de Vacinação contra a Febre Aftosa que alcançou o índice de 97.52%.

13 municípios compõem a Unidade Regional de Balsas e juntos possuem um rebanho de 249.951 envolvidos na II etapa e desde total, foram vacinados e comprovados 243.750 junto aos escritórios da Aged, o que corresponde a 97,52% (Animais com idade entre  0 a 24 meses). A cidade de Riachão da Unidade Regional de Balsas concentra o segundo maior efetivo dentre os municípios, com 42.954 bovídeos existentes, ficando com o melhor índice de cobertura vacinal 99,23%. A cidade de Carolina possui a maior quantidade de animais com 44.333 bovídeos.

“Lembrando que por recomendação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), a estratégia de vacinação contra a febre aftosa no Maranhão foi alterada no começo do ano de 2017. A orientação foi que na I etapa de maio todo o rebanho bovino e bubalino, estimado em 7,6 milhões de cabeças, fosse imunizado, independentemente da faixa etária. E que na segunda etapa, em novembro, sejam vacinados somente os animais com idade entre 0 e 24 meses. Esses resultados obtidos em nossa regional de Balsas comprovam que os pecuaristas de nossa região estão comprometidos em erradicar a Febre Aftosa e mantém os planos do MAPA para pleitearmos a Zona Livre SEM Vacinação em 2020”, explica Eugênio Pires – Chefe da Aged, Regional de Balsas.

Livre de febre aftosa e sem vacinação

O Maranhão faz parte de um grupo de Estados que terá a vacinação suspensa em 2020. Após a suspensão da vacinação, ocorrerá uma vigilância soro epidemiológica por um período de 12 meses. Terminado esse processo o Ministério da Agricultura faz o reconhecimento do bloco como livre da aftosa sem vacinação.

Em seguida encaminha-se o pleito de reconhecimento junto a Organização Mundial de Saúde Animal. A expectativa é que se obtenha o status de livre sem vacinação com reconhecimento internacional em maio de 2023.

O Maranhão se informa aqui

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