Os brasileiros que vivem em Israel e foram às urnas neste domingo (28) deram a vitória para Jair Bolsonaro (PSL). No Estado judeu, ele teve 77,27% dos votos válidos (391).
Chamado pela esquerda ao longo de toda a campanha de “nazista”, o histórico de ligação do candidato com a Terra Santa desmente essa associação.
Eli Berg, colunista de Gospel Prime que vive em Jerusalém, destaca que “muitas notícias que chegam para nós são pela grande mídia, que tenta passar essa ideia falsa de que ele é um nazista, mas a gente sabe que não é assim”.
Ele acredita que a razão pela qual o capitão teve tantos votos é porque “o pessoal tem família no Brasil, conversa. Também vemos pelas redes sociais”. Segundo o brasileiro que está há mais de 12 anos em Israel, “Bolsonaro fala sobre os problemas reais do Brasil, e a verdade às vezes choca”.
“Como podem dizer que ele é nazista? Nunca vi nenhuma declaração dele demonstrando antissemitismo. São acusações sem prova”, avalia. A expectativa de Berg é que ocorram mudanças reais na relação do Brasil com Israel, já que nos governos do PT o histórico de amizade ficou abalado.
Mudança da embaixada
Uma das promessas de campanha de Bolsonaro é o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel e a transferência da embaixada brasileira para lá. Essa é uma pauta que agrada a maioria dos judeus.
O Brasil seguiria o exemplo do presidente norte-americano Donald Trump e teria um grande impacto na política externa do país.
Em diferentes entrevistas, o candidato do PSL disse que sua primeira viagem internacional seria para Israel, país que visitou como deputado em 2016. O plano é trazer tecnologia israelense para combater a seca no Nordeste, tornando a terra produtiva. As condições climáticas das duas regiões são muito semelhantes.
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Fonte: Gospel Prime